Cerca de uma centena de agentes locais participaram nas reuniões de capacitação que decorreram em Setúbal, Palmela e Sesimbra no âmbito do projeto PLAAC-Arrábida, financiado pelo Programa Ambiente dos EEA Grants, que visa preparar estes concelhos para enfrentar os desafios que as alterações climáticas irão colocar às comunidades através da elaboração de três planos locais de adaptação climática.

A concretização dos Planos Locais de Adaptação às Alterações Climáticas baseia-se num processo participativo com o envolvimento ativo dos agentes da comunidade local, que debatem e opinam sobre as questões climáticas e os seus impactos no território, conformando Redes Locais de Adaptação Climática e contribuindo para aumentar a resiliência e a capacidade de resposta destes municípios.

Estas Redes Locais de Adaptação às Alterações Climáticas estão formadas em cada município por autoridades locais, sociedade civil e setor privado e visam aportar ao processo de elaboração dos planos um conhecimento mais próximo da realidade e dos impactes das alterações climáticas nas suas áreas de atuação, contribuindo assim para a construção de estratégias que traduzam as políticas globais em estratégias locais.

As sessões decorreram em formato presencial durante os dias 29 e 30 de setembro e foram dinamizadas pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT-NOVA) com o apoio organizativo das Câmaras Municipais de Setúbal, Palmela e Sesimbra e a participação do IGOT (Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa).

A consolidação e o trabalho destas Redes Locais de Adaptação às Alterações Climáticas continuará no início de 2022 com novos workshops participativos.

Fotografia: Câmara Municipal de Palmela